Estudo de Representatividade Ecológica do Bioma Cerrado
fontes: IBAMA, destaquein e wikipedia
Este projeto abrange toda a área core do bioma Cerrado. Por meio de estudos científicos, o projeto objetiva delimitar as ecorregiões do Cerrado e analisar a representatividade da vegetação e áreas protegidas do bioma, identificando as lacunas.
Os temas básicos abordados são: geomorfologia, geologia, solos, clima, vegetação e sistemática botânica, fauna (insetos, peixes, répteis, aves e mamíferos), e biogeografia. Estão sendo realizados estudos de compilação e trabalhos de campo para cobrir todas as possíveis lacunas de conhecimento dos temas que compõem o projeto. Todas as informações são referenciadas geograficamente e estocadas em banco de dados específico.
O Projeto é coordenado e financiado pelo IBAMA/Decoe, em parceria com a EMBRAPA/CPAC, IBGE, UnB, UFG e UFU.
Gestão Biorregional do EcoMuseu do Cerrado
Abrange sete municípios do estado de Goiás a oeste do Distrito Federal, sobre a bacia do alto rio Corumbá. Esta biorregião cobre, aproximadamente, 500 mil ha, com uma população de 240 mil habitantes. O conceito de EcoMuseu pressupõe a existência de um território com o patrimônio natural bem conservado, belezas cênicas, cachoeiras, rios e florestas para serem visitados e apreciados pelas comunidades locais e visitantes.
O projeto EcoMuseu do Cerrado objetiva contribuir para a conservação ambiental da bacia do alto rio Corumbá, com base no planejamento biorregional, por meio de ações planejadas cooperativamente, voltadas para a conservação da natureza, o uso sustentável dos recursos naturais e a melhoria da qualidade de vida das populações locais. São desenvolvidas atividades de apoio às políticas locais de conservação da biodiversidade, saneamento ambiental, educação ambiental e ecoturismo, valorizando o conhecimento, a cultura e a arte popular.
O projeto é uma iniciativa pioneira de gestão biorregional bem-sucedida, coordenado e financiado pelo IBAMA/Decoe, em cooperação técnica com o Instituto Huah do Planalto Central. Participam da implementação a UFG, a UnB, o Governo de Goiás, as Prefeituras Municipais, as ONGs e comunidades.
Corredor Ecológico Araguaia-Bananal
O projeto abrange 10 milhões de ha dos estados de GO, TO, MT, PA, em 36 municípios da região da ilha do Bananal e bacia dos rios Araguaia e Cristalino. Por ser uma área de transição entre os biomas Amazônia e Cerrado, apresenta alta diversidade de fauna e flora, sendo considerada pela Convenção Ramsar, em 1993, uma das sete zonas úmidas do Brasil de importância internacional. É um corredor composto pelas seguintes áreas protegidas: Parque Nacional do Araguaia, Área de Proteção Ambiental Meandros do Rio Araguaia, Parque Estadual do Cantão, duas APAs estaduais e quatro reservas indígenas.
A área do corredor foi considerada como altamente prioritária para a conservação da biodiversidade, com base em estudos realizados para o bioma Cerrado e Amazônia, pelo MMA, CI, ISA, IBAMA. Objetiva conservar estes ecossistemas e contribuir para a implementação de um modelo de desenvolvimento sustentável para a região, por meio de planejamento e de ações implementadas por todos os associados ao projeto. Estão sendo desenvolvidas ações de conservação, ordenamento da pesca e do turismo, educação ambiental e sanitária.
Este projeto está sendo executado pelo IBAMA/Decoe, Cenaqua - Centro Nacional de Conservação e Manejo de Quelônios da Amazônia, em parceria com o IBGE, UnB, UFG, UFU, Cebrac, CI, Fundação Emas, Governos Estaduais e Municipais, ONGs e comunidades.
Corredor Ecológico do Cerrado
Este projeto foi aprovado pela Agência de Cooperação Internacional do Japão – JICA, que manterá peritos por dois anos no IBAMA para a implementação do corredor ecológico do Cerrado. O projeto objetiva contribuir para a consolidação de uma política de conservação da diversidade biológica do Cerrado, mediante a aplicação do conceito de gestão biorregional de corredores ecológicos em áreas prioritárias.
Corredor Ecológico Jalapão – Mangabeiras
Situado na confluência dos estados do TO, PI e BA, este projeto está sendo implementado pelo IBAMA, CI e governos estaduais e municipais. Esta região de ecótono tem uma grande importância ecológica por conter as nascentes dos rios Tocantins e Parnaíba; aí ocorre um intenso processo sedimentar com futuros riscos de desertificação se não for conservada.
É considerada área altamente prioritária pelos estudos realizados pelo MMA, CI e IBAMA. O projeto tem por objetivo manejar esses ecossistemas por meio da gestão biorregional, visando manter a sua conectividade e analisar a criação de novas áreas protegidas.
Corredor Ecológico Cerrado – Pantanal
Este projeto está situado na bacia do rio Taquari, GO, e interliga o Pantanal com o Cerrado da região do Parque Nacional de Emas, sob a coordenação da CI e Fundação Emas, em parceria com o IBAMA, Governos Estaduais e proprietários rurais. Foi reconhecida como altamente prioritária para a conservação pelos estudos realizados pelo MMA e CI.
Numa seqüência lógica, este corredor prossegue pelas nascentes dos rios Araguaia, passa pelo Araguaia/Bananal até o rio Tocantins. O IBAMA/Decoe, juntamente com a CI e a Fundação Emas, estudam abordar toda esta área como um corredor único, para garantir a sua integridade e conectividade.
Corredor JICA
Foram realizados workshops para a identificação dos principais problemas ambientais e definição da área de estudo para a implantação do Corredor.
Foi definida a região do Vale do Paranã/Serra dos Pirineus, abrangendo assim partes dos estados de Goiás, Distrito federal e Tocantins, numa área aproximada de 9.973.400 de ha, englobando os divisores de águas e nascentes de afluentes dos rios Tocantins e Paraná.
A Região se destaca por ser uma das últimas áreas do bioma Cerrado em excelente estado de preservação e considerada prioridade para conservação.
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